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O Comitê de Política Monetária (Copom) destacou que as expectativas de inflação desancoradas podem estender o ciclo de alta dos juros no país.

   

O Banco Central, por meio da ata da última reunião divulgada nesta terça-feira (12), ressaltou que o ritmo de futuras mudanças na taxa Selic dependerá de um “firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

O documento alerta que, se houver uma piora adicional nas expectativas de inflação, o ciclo de aperto monetário pode se prolongar. Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano, após um aumento de 0,50 ponto percentual decidido na última reunião dos dias 5 e 6 de novembro. Com essa elevação, a taxa retornou ao mesmo patamar observado em janeiro deste ano.

Esse movimento marca a consolidação de um ciclo de ajustes na política monetária. Entre agosto de 2022 e agosto de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano. Desde então, houve uma série de cortes graduais, totalizando seis reduções de 0,5 ponto e uma de 0,25 ponto até maio deste ano. Nos meses seguintes, em junho e julho, a taxa foi mantida em 10,5% ao ano, com o aumento retomado em setembro, quando subiu 0,25 ponto.

Essa postura do Copom reflete a preocupação em manter a inflação sob controle e garantir a estabilidade econômica.


   


   


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